domingo, 22 de janeiro de 2012

Consumo de energéticos dispara no país

Publicado pelo Estadão - Jornal da Tarde 
21 de janeiro de 2012

MARIANA LENHARO
     O consumo de bebidas energéticas disparou no Brasil nos últimos anos, com um crescimento de 25% só de 2010 para 2011, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e Bebidas Não Alcoólicas (Abir), justamente num momento em que vêm à tona alertas sobre o aumento de hospitalizações relacionadas ao produto em pelo menos dois países. No Brasil, se a mistura da bebida com o álcool nas baladas já preocupava os médicos, agora o problema está na associação do produto a estilos de vida saudáveis.
     Quem abusa desses compostos em busca de pique extra para aguentar uma agenda cheia demais pode colocar a saúde em risco. O médico Fábio Sândoli de Brito, da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), diz que mesmo o energético puro é capaz de fazer estrago no sistema cardiovascular. A bebida é contraindicada para pessoas que já têm problemas cardiovasculares. “Para esse grupo, existe o risco de arritmia, que leva a um risco de morte súbita”, diz. Um jovem saudável, que tome energético esporadicamente, provavelmente não terá problemas. “Mas pode ser que um homem de 45 ou 50 anos tenha um desempenho físico acima de sua competência física e passe a entrar em risco.”
     O executivo Paulo Vidal, de 53 anos, por exemplo, usa os energéticos para dar conta da academia depois de uma jornada cansativa de trabalho. “Malhar depois de um dia inteiro no trabalho não é fácil. Sinto que o energético dá mais ânimo. É uma opção para dar uma revigorada, me manter acordado e animado”, conta. “Faço esteira, bicicleta, alongamento e musculação. E corro uma ou duas vezes por semana”, completa. Ele diz que recorre ao produto quase todos os dias, há cinco anos, mas passou a usar a versão em cápsulas em vez do líquido porque seu corpo reclamou. “Comecei a ter queimação no estômago.”
     A maioria dos médicos critica o abuso do produto, contraindicado para vários grupos populacionais, sob o risco de ocorrências cardiovasculares, gastrite, desidratação e dependência. Mas há nutricionistas que defendem a bebida, especialmente para pessoas como Vidal, que trabalham o dia todo e querem treinar na academia no fim do dia. Esse é o caso de Tatyana Dall’ Agnol, especialista em nutrição e metabolismo pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
    “Existe muita lenda a respeito do energético. Ele tem cafeína, que é o mesmo composto que tem no cafezinho, e taurina, que é um aminoácido que ajuda na desintoxicação do corpo”, garante.
    Em um ponto, porém, todos os especialistas concordam: misturar energético a bebidas alcoólicas é arriscado. O pesquisador Sionaldo Eduardo Ferreira, professor de Educação Física da Unifesp, afirma que o energético não é capaz de reduzir os efeitos tóxicos do álcool. E pior: pode estimular o indivíduo a consumir uma quantidade maior de bebida alcoólica. Em seu doutorado, estudou os efeitos do álcool com energéticos em camundongos.
   “Enquanto os camundongos que receberam só álcool ficavam prostrados, os que receberam a combinação ficavam hiperexcitados. Isso nos leva a crer que o sujeito pode ficar embriagado, mas achando que está bem. A excitação leva a um erro de julgamento”, diz.
     Combinar álcool com energéticos se mostrou uma prática comum entre os jovens brasileiros em um levantamento feito pela Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas (Senad), em 2010. A pesquisa concluiu que 74,3% dos quase 18 mil estudantes ouvidos já experimentaram a mistura.
     “Com essa combinação o jovem fica mais ativo, apesar do álcool. Eles sabem do risco, mas pensam: ‘Até pode ser ruim para os outros, mas eu sou mais forte do que isso. Para mim, não vai ter problema’”, diz o psiquiatra Arthur Guerra de Andrade, presidente do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa) e um dos organizadores da pesquisa da Senad.
     Andrade acredita que a mistura com o álcool é cada vez mais frequente e tem apelo sobretudo entre os mais jovens. Enquanto 88,8% dos universitários de até 18 anos pesquisados relataram já ter usado energético com álcool, para os com 35 anos ou mais a taxa foi de 47,3%.
http://blogs.estadao.com.br/jt-cidades/consumo-de-energeticos-dispara-no-pais/

Talvez futuramente descubram que o consumo moderado de bebidas energéticas não represente risco a saúde. Mas, como opiniões de especialistas e estudos divergem muito, acredito que ainda temos muito a descobrir sobre a real  influência dos energéticos sob a saúde cardiovascular. Portanto, não recomendaria o consumo diário mesmo para pessoas jovens e saudáveis, principalmente as que também consomem caféschás e chocolates regularmente para evitar entre outros, problemas gástricos.

Sugestões de leitura

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Pra quem não vive sem refrigerante

Acabei de ver esse vídeo no facebook de uma amiga também nutri, vale a pena assistir! Obviamente beber refrigerante esporadicamente não faz mal nenhum, apenas não devemos fazer desse consumo uma rotina diária.


sábado, 7 de janeiro de 2012

Valor calórico de bebidas alcoólicas

 As vezes me perguntam e eu nunca me lembro, então aí vai uma tabela completinha!

Parte superior do formulário

Parte inferior do formulário
Alimento
Medida caseira
Peso (g)
Calorias (kcal)
Aguardente
1 dose
50 ml
115
Batida de frutas com leite condensado
1 copo
200 ml
504
Caipirinha de limão com açúcar (aguardente)
1 copo
200 ml
300
Caipirinha de limão com açúcar (vodca)
1 copo
200 ml
310
Caipirinha de limão com adoçante (aguardente)
1 copo
200 ml
240
Caipirinha de morango com açúcar (saquê)
1 copo
200 ml
340
Cerveja
1 lata
350 ml
151
Cerveja Malzbier "Brahma"
1 long neck
355 ml
199
Cerveja sem álcool
1 long neck
355 ml
89
Champanhe
1 taça
125 ml
110
Chope
1 tulipa
300 ml
180
Conhaque
1 dose
50 ml
125
Cuba Libre
1 copo
250 ml
170
Gim
1 dose
30 ml
60
Margarita
1 copo
150 ml
131
Mojito
1 copo
200 ml
250
Quentão
100 ml
294
Prosecco
1 taça
125 ml
106
Rum
1 dose
50 ml
110
Saquê
1 cálice
35 ml
50
Smirnoff Ice
1 long neck
275 ml
240
Tequila
1 dose
50 ml
110
Uísque
1 dose
50 ml
120
Vinho branco doce
1 taça
125 ml
173
Vinho branco seco
1 taça
125 ml
107
Vinho Quente
100 ml
120
Vinho tinto
1 taça
125 ml
107
Vodca
1 dose
50 ml
120

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Bronzeado saudável

      Li algumas reportagens e resolvi compartilhar com vocês. É sobre um assunto que interessa muitas pessoas, não só mulheres pelo que tenho observado. Na praia, na piscina ou em outros lugares você já deve ter visto pessoas bem branquinhas super vermelhas por causa da exposição ao sol, certo? Ou talvez você mesmo já sofreu com isso, sim, sofreu, porque a sensação é muito ruim mesmo! Pessoas mais morenas não ficam vermelhas, mas as vezes elas não gostam do tom de pele que adquirem ao tomar sol. E por que pessoas brancas tem facilidade para se queimar ao sol e as morenas não? Segue abaixo uma explicação para isso.


 A dermatologista Fabiana Pietro explica que o que determina uma pele mais escura é a quantidade de melanina, que dá à pele o pigmento marrom. O que acontece é que a melanina é responsável pela coloração e também é um ‘filtro solar’ da pele. “Quando as pessoas estão expostas ao sol, quanto mais morenas forem, menos raios ultravioletas atingem o DNA da pele por conta da quantidade de melanina que age como filtro solar. Nesse caso, quando os raios atingem o corpo, o DNA celular é estimulado e, dessa forma, induz-se a produção de mais melanina e, consequentemente, a cor bronzeada”, afirma a especialista. Já as mais branquinhas têm pouca melanina e, portanto, não têm o filtro solar natural e quando os raios atingem o núcleo da célula, ela é lesionada e, conseqüentemente, fica com aquele efeito vermelho-pimentão. Daí a necessidade de aplicar filtro solar sempre! Mas isso não significa que são só as mulheres mais brancas que devem se proteger do sol com filtros solares. Apesar das morenas já contarem com a sorte de ter ‘filtro solar’ natural, elas precisam fazer uso de protetores. Em peles morenas e negras, o FPS 15 é eficaz. Já quem tem pele clara necessita de FPS 30. Se a pessoa estiver exposta ao sol na praia ou piscina, o ideal é aplicar o protetor em casa, meia hora antes de chegar e reaplicar a cada 2 horas ou após mergulhar.(Manual do bronzeado: tudo que você precisa fazer para ficar com a cor do verão)

     Para conseguir um bronzeado bonito e saudável, independente do seu tom de pele, você deve consumir alimentos ricos em caroteno (pigmento cuja cor varia do amarelo ao vermelho). Os alimentos que contém essa substância são os de cor amarela, laranja e vermelha, e em menor quantidade os vegetais folhosos verde-escuros.Para entender melhor o que ele é e saber quais alimentos você deve consumir clique nesta reportagem da Gazeta Online: Bronzeado cobiçado começa pela escolha dos alimentos